Monday, January 01, 2007

Vampiros não sabem morrer

Sete anos depois do fim do mundo, vagamente me pareço com um homem. Não existe nada que dura em mim por muito tempo: nem o amor, nem a mágoa. Os poucos amigos me visitam com freqüência, mas estar só também é bom. Eu me coloco de joelhos todas as noites e imploro aos deuses que me arranjem qualquer banalidade de brinquedo, porque sobreviver é bom, mas sobreviver a tudo é desumano.

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